sábado, 9 de março de 2013

Dominar ou ser Dominado ?







Como é importante o casal tratar os assuntos sexuais com naturalidade. Os dois precisam se sentir à vontade, sem medo do julgamento e da condenação. Caso contrário, qualquer proposta fantasiosa de dominação e submissão fica difícil de ser feita. 

A dominação e a submissão aparecem num tom sutil durante a transa comum. São atitudes que se alternam, passam despercebidas por meio dos comportamentos passivo e ativo, sendo alimentadas pelos desejos e fantasias do casal.


Para as mulheres, a fantasia de ser dominada tem um sentido de poder, ser sexualmente irresistível. Ser possuída ou praticar um sexo selvagem lhe dá a possibilidade de se libertar de certas amarras morais e religiosas para viver um prazer maior, mesmo que depois apareça alguma culpa.

Durante as brincadeiras, o imprevisível e a falta de controle por estar presa com algemas ou vendada gera medo, mas também muita excitação. E por outro lado, usar o corpo e a sensualidade para seduzir e dominar o “seu homem” para satisfazer os seus desejos é uma fonte poderosa de emoções.

A fantasia é uma maneira de viver algo diferente. Criamos outra identidade para viver o que é erótico, mas proibido na realidade. Brincando de faz de conta realizamos os desejos e aliviamos as tensões.

Na brincadeira de dominar e ser dominada, alguns acessórios são indispensáveis, como algemas, lenços de seda para amarração, chicotinho e vendas. A transa pode ter uma pegada forte ou incluir doses de romantismo. A intensidade com que se vive o jogo erótico deve ser combinada entre os pares. Um parceiro confiável e um código pessoal claro ajudam na dosagem e tornam a brincadeira segura e consensual.

Apesar do fator “surpresa” ser excitante, ele também pode causar uma reação aversiva. Portanto, é interessante apresentar aos poucos suas fantasias para o parceiro. Criar brincadeiras com as vendas, e depois tentar as amarras. Nesse crescente vocês ficarão à vontade para comunicar suas fantasias e limitações.