Tá depiladinha? As adeptas da depilação total ou parcial dos
pelos pubianos têm uma vida sexual mais satisfatória do que as que optam
pelo visual natural na região íntima. Esse é o indicativo de uma
pesquisa conjunta da Universidade de Indiana e do Instituto Kinsey com
2.451 americanas. Ainda de acordo com os dados, 60% das mulheres jovens –
entre 18 e 24 anos – optam pela remoção total dos pelos com frequência.
No mês anterior ao levantamento, 58,7% das pesquisadas não depiladas relataram ter recebido sexo oral. Já entre as que fizeram a remoção parcial, o índice subiu para 70,8%. As adeptas da depilação total se deram melhor ainda: 81,6% ganharam carinho com a boca de seus parceiros durante o período. Outras evidências apontadas foram: as depiladas são mais confiantes na cama e reportam mais satisfação sexual.
Os pesquisadores apontam que esse novo padrão na aparência vaginal é influenciado por diversos fatores. A presença constante de atrizes depiladas nos filmes eróticos é um deles. Outro é a mudança na modelagem das lingeries, que ao longo das últimas décadas foram ficando mais cavadas e se tornando inadequadas para o look “floresta” – propagado fielmente pela a atriz Claudia Ohana na revista Playboy de 1985.
Aliás, as celebridades também têm seu papel na tendência “carequinha”. Um exemplo disso é a modelo Kim Kardashian, estrela de um reality show sobre a sua família na TV americana, que provocou burburinho ao declarar: “Mulheres não devem ter pelos em nenhum lugar além da cabeça”.
Mas a influência forte desta onda nos Estados Unidos é mesmo verde-amarela. Na década de 90, as depiladoras brasileiras começaram a fazer sucesso naquele país com o “brazilian wax”, técnica que remove completamente os pelos pubianos deixando apenas uma pequena faixa decorativa na região frontal. A moda até virou tema de um episódio da série “Sex and The City”, em 2000, quando a protagonista Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) se rende ao estilo, digamos, minimalista.
Proprietária do Reny’s Skin Care, na Califórnia, a depiladora brasileira Reny Ryan diz que o “brazilian wax” faz sucesso porque melhora a autoestima sexual e o prazer durante o sexo oral. “Antes do aparecimento da depilação brasileira nos Estados Unidos, as gringas só abriam as pernas para duas pessoas: o parceiro e o ginecologista”, conta. Por lá, a depilação íntima completa chega a custar mais de R$ 100. No Brasil o serviço sai bem mais em conta. Nos centros estéticos do Rio de Janeiro e São Paulo o custo fica numa média de R$30.
Mas nem todo mundo está disposto a pagar esse ou qualquer outro preço para aderir à moda, pelo contrário. Em dezembro do ano passado, um grupo de feministas em Londres liderou até um protesto, a “Muff March”, contra essa nova estética. Com pequenas perucas que simulavam pelos pubianos sobre as calças, as participantes da “Marcha das Peludinhas” pediam nos cartazes: “Deixem nossos pelos em paz”.
Via IG
No mês anterior ao levantamento, 58,7% das pesquisadas não depiladas relataram ter recebido sexo oral. Já entre as que fizeram a remoção parcial, o índice subiu para 70,8%. As adeptas da depilação total se deram melhor ainda: 81,6% ganharam carinho com a boca de seus parceiros durante o período. Outras evidências apontadas foram: as depiladas são mais confiantes na cama e reportam mais satisfação sexual.
Os pesquisadores apontam que esse novo padrão na aparência vaginal é influenciado por diversos fatores. A presença constante de atrizes depiladas nos filmes eróticos é um deles. Outro é a mudança na modelagem das lingeries, que ao longo das últimas décadas foram ficando mais cavadas e se tornando inadequadas para o look “floresta” – propagado fielmente pela a atriz Claudia Ohana na revista Playboy de 1985.
Aliás, as celebridades também têm seu papel na tendência “carequinha”. Um exemplo disso é a modelo Kim Kardashian, estrela de um reality show sobre a sua família na TV americana, que provocou burburinho ao declarar: “Mulheres não devem ter pelos em nenhum lugar além da cabeça”.
Mas a influência forte desta onda nos Estados Unidos é mesmo verde-amarela. Na década de 90, as depiladoras brasileiras começaram a fazer sucesso naquele país com o “brazilian wax”, técnica que remove completamente os pelos pubianos deixando apenas uma pequena faixa decorativa na região frontal. A moda até virou tema de um episódio da série “Sex and The City”, em 2000, quando a protagonista Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) se rende ao estilo, digamos, minimalista.
Proprietária do Reny’s Skin Care, na Califórnia, a depiladora brasileira Reny Ryan diz que o “brazilian wax” faz sucesso porque melhora a autoestima sexual e o prazer durante o sexo oral. “Antes do aparecimento da depilação brasileira nos Estados Unidos, as gringas só abriam as pernas para duas pessoas: o parceiro e o ginecologista”, conta. Por lá, a depilação íntima completa chega a custar mais de R$ 100. No Brasil o serviço sai bem mais em conta. Nos centros estéticos do Rio de Janeiro e São Paulo o custo fica numa média de R$30.
Mas nem todo mundo está disposto a pagar esse ou qualquer outro preço para aderir à moda, pelo contrário. Em dezembro do ano passado, um grupo de feministas em Londres liderou até um protesto, a “Muff March”, contra essa nova estética. Com pequenas perucas que simulavam pelos pubianos sobre as calças, as participantes da “Marcha das Peludinhas” pediam nos cartazes: “Deixem nossos pelos em paz”.
Via IG